Em sua coluna mensal sobre curta-metragem, na Revista de Cinema, Gabriel Carneiro aborda, desta vez, O bom comportamento.
Por trás da cachoeira | Por Gabriel Carneiro
Numa colônia de férias juvenil, em que meios de comunicação como telefone e internet não são acessíveis, Laura tenta se enturmar ao mesmo tempo em que é perturbada por uma história: uma adolescente que se descobre grávida vai escondida para a cachoeira para abortar em segredo; ela morre e vira um fantasma que assombra a colônia. A premissa de “O Bom Comportamento”, quarto curta de Eva Randolph, selecionado para a competição do Festival de Locarno e premiado como melhor filme da mostra Novos Rumos, do Festival do Rio, vem da própria experiência de Eva ao frequentar uma colônia de férias católica. “Sendo uma adolescente judia, sempre senti que existia ali algo que era estranho e interessante. Não era nem apenas por conta da diferença de religião, mas por uma série de coisas do comportamento em grupo, principalmente das meninas. De alguma forma, não queria fazer parte daquilo, mas tinha. Essa obrigação me fez pensar no filme, em como é ser parte de um grupo que você não quer ou não pertence”, explica a diretora, que filmou no interior do Rio de Janeiro, em Engenheiro Paulo de Frontin e em Miguel Pereira.
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