Em sua coluna de hoje (29 de junho de 2015) no Blog da Folha, o crítico Inácio Araújo escreveu sobre o filme Antes, o verão, que ele assistiu na 10ª Mostra de Cinema de Ouro Preto.
Gerson Tavares e “Antes, o Verão”
Por Inácio Araújo
A descoberta de Ouro Preto este ano foi Gerson Tavares.
Ou antes, foi a descoberta do Rafael Luna Freire, de um longo processo de restauro que deu em uma meia dúzia de belos documentários e no de “Antes, o Verão”.
É essa coisa da ideologia. Nos anos 1960, quando o filme foi feito, não era para gostar disso. Era de direita.
E talvez soasse assim mesmo: uma história de amor burguesa em plena ditadura?
Se a gente pegar o Khouri era mais preocupado socialmente. O filme do Gerson Tavares não está nem aí. O problema é o casamento do Jardel Filho com a Norma Bengell.
Mas é uma besteira, a ideologia. Naquele tempo todo filme quase era “social”. Então, um filme de puro amor, “universalista”, devia ser um respiro.
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