Chronicle of demolition ganhou seu primeiro prêmio. O filme foi escolhido pelo público como melhor documentário do 4º Brasília International Film Festival – BIFF.
Este ano o festival exibiu filmes de 17 países: Argentina, Cuba, Suíça, Alemanha, Paraguai, Bulgária, México, Índia, Bélgica, Áustria, Brasil, França, Itália, USA, Espanha, Japão e Rússia. O filme foi o primeiro longa-metragem brasileiro a ser premiado nesse festival. Como melhor longa ficcção o público escolheu a produção alemã Labirinto de mentiras, dirigida por Giulio Ricciarelli.
O diretor Eduardo Ades enviou uma mensagem para a cerimônia de premiação:
“Muito obrigado ao BIFF e ao público do festival por esse prêmio. Lamento muito não poder estar presente nessa noite. Essa é uma ocasião muito especial para mim e todos que fizeram esse filme. É muito bom poder receber nosso primeiro prêmio das mãos do público e nessa cidade. Brasília, quando foi construída, foi chamada de a cidade do futuro, a capital do século. Mas no início do século XX, a cidade que passou por uma grande reforma para ser a capital moderna foi o Rio de Janeiro. Foi aí que construíram o Palácio Monroe. Quando veio Brasília, ápice do modernismo brasileiro, o destino do Monroe começou a ficar a perigo. Por um lado, o Monroe representava tudo aquilo que o modernismo combatia. Por outro, o Monroe era símbolo de uma capital que já não era mais. Esse filme estabelece um diálogo direto entre essas duas cidades, o Rio e Brasília. E me sinto muito feliz de ter tido essa acolhida do público brasiliense. Obrigado.”
*Foto da praça Mahatma Gandhi, Cinelândia, Rio de Janeiro / RJ, onde ficava situado o antigo Palácio Monroe. Instalação artística com o desenho do contorno do Palácio, exibida durante o Festival do Rio. Na imagem, o público da sessão realizada no Cinema Odeon ocupa a instalação, no dia 10 de outubro de 2015.