Na segunda-feira passada, dia 25 de janeiro, o Instituto dos Arquitetos do Brasil – Rio de Janeiro, promoveu Homenagem a Alfredo Britto, falecido em novembro do ano passado. Durante o evento, foram exibidos trechos das últimas entrevistas concedidas por Alfredo Britto, e diversos colegas de profissão deram depoimentos sobre o arquiteto.
Alfredo Britto marcou a arquitetura carioca com sua paixão pela cultura, impressa em projetos como a restauração do conjunto arquitetônico do Arquivo Nacional (1982) e a restauração do Conjunto Residencial Prefeito Mendes de Morais (2004), conhecido como Pedregulho. Profissional premiado e atuante, admirador dos bairros do Rio, Britto era também escritor e professor, tendo sido um dos criadores do curso de arquitetura e urbanismo da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ).
O arquiteto começou a vida profissional cedo, antes da conclusão da faculdade. Foi desenhista do Instituto Nacional de Imigração e Colonização e, apesar do tempo apertado, começou a fazer estágio em escritórios de arquitetura. Entre os projetos desenvolvidos por Alfredo Britto se destacam ainda o auditório para divisão de patologia do Instituto Oswaldo Cruz (1963) e o edifício da Santa Casa da Misericórdia de Ouro Preto (1983). Com Alberto Xavier e Ana Luiza Nobre, Britto escreveu o livro “Arquitetura moderna no Rio de Janeiro” (1991). Ele também é coautor, com Felipe Taborda e Tom Taborda, do livro “Paisagens Particulares” (2000). O último livro publicado pelo arquiteto se chama “Pedregulho: o sonho pioneiro da habitação popular no Brasil”, lançado em agosto de 2015.
(Do site do IAB-RJ. Leia na íntegra e veja fotos do evento, neste link.)
A pedido da organização, selecionamos um trecho inédito da entrevista concedida por Alfredo Britto para Crônica da demolição, que agora compartilhamos com todos aqui.